MARTHA PAGY ESCRITÓRIO DE ARTE
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Ivani Pedrosa
Vive e trabalha no Rio de Janeiro
Graduada pela Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(1995). Participou de um workshop internacional de arte em Londres em 1994 e nos anos de
1996 a 2007, frequentou cursos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
Atualmente ministra aulas de pintura, mantém um grupo de estudos com artistas visuais e
desenvolve trabalhos em fotografia colaborativa. Representada por Martha Pagy Escritório de
Arte. Começou a expor seus trabalhos em 1999, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de
Janeiro e depois participou de coletivas pelo país, como ‘Tangências’, apresentada em 2001 no
Gabinete de Arte Raquel Arnaud em São Paulo. Em 2004 fez sua primeira individual no Centro
Universitário Mariantonia da Universidade do Estado de Sâo Paulo, apresentando a
intervenção arquitetônica sonora ‘Espaço Amplificado III’. Constrói também Múltiplos
interativos dentro de séries, como os apresentados em 2012 na individual ‘(IN)VISIBILIDADE’,
no Centro Cultural Candido Mendes, Ipanema, RJ. Produz também desenhos com grafite em
pó sobre papel, como os apresentados na exposição RIO na Saltfineart, Laguna Beach,
Califórnia, e explora o meio fotográfico com câmeras convencionais, digitais e telefone celular.
Em 2010 foi indicada ao 1º Prêmio PIPA, Prêmio IP de Arte/MAM, RJ. Outro viés do trabalho
são as intervenções espaciais geralmente apresentadas na forma de Instalações Interativas
e/ou Sonoras, como ‘Construtiva X’ de 2008 apresentada na exposição internacional ‘Las
Americas Latinas. Las fatigas del querer’, exibida no Spazio Oberdan, Milão, Itália. Nessas
instalações são abordadas questões sobre a construção e a desconstrução da imagem que
cada um oferece ao outro, da espetacularização e banalização dessas imagens e do
“narcisismo” criado pelo mundo contemporâneo. “O observador é requisitado em sua
percepção e conduzido a interagir com a obra sem uma imposição, pela pura curiosidade que o
trabalho gera ao seu mero contato” (Reynaldo Roels para a exposição no Centro Universitário
Mariantonia). Em 2016 apresentou a Instalação externa da série Controle, Paisagem Possível V
na exposição Marina Monumental I, RJ e na ArtRio 2017. Também em 2017 apresentou a
Instalação Paisagem Possível III na Trio Bienal Tridimensional Intern’l do Rio no Jardim
Botânico/RJ; ambas abordam questões a respeito da conscientização sobre a preservação da
natureza. O que restará para as gerações futuras?
Em 2019 montou a individual Rumo Incerto no Escritório de Arte Martha Pagy onde
apresentou trabalhos sobre anomia social. Com o olhar atento aos acontecimentos do
cotidiano, sendo estes o combustível para o pensamento e realização das obras, ‘comecei a
elaborar este projeto no final de 2017, no calor do momento político que o Brasil e o mundo
passavam e continuam passando. Se o rumo era e é incerto e com várias opções de caminhos
numa época globalizada e à deriva, a incerteza soa como uma possível abertura para
mudanças’. A procura por brechas para alcançar/conquistar novos espaços de convivência, de
representatividade, de fronteiras a ultrapassar ou violadas são tópicos que foram observados,
como também uma vivência pessoal dramática que transforma repentinamente nosso modo
de viver. O intervalo entre o incerto e a possibilidade de mudanças foram as forças que
impulsionaram o pensamento para elaboração das últimas obras.
Em 2020 foi selecionada no Edital Internacional COMO SERÁ O AMANHÃ? com o auto ensaio
poético-fotográfico INTIMIDADE DESCOBERTA e participou da Feira de Gravura on line Artsoul
com o tríptico Intimidade Descoberta V apresentado na técnica gravura digital.